Como
havíamos definido anteriormente, ontem apresentamos o Fedip aos habitantes do
município de Vila Velha no desfile cívico em comemoração ao dia de “Colonização”
do Solo Espírito-Santense. Iniciamos nossa concentração atrás do palanque das autoridades,
sendo logo expulsos por uma espécie de milícia política, sem qualquer interferência
da polícia militar ou de outro poder institucional, que garantisse aos
manifestantes o constitucional direito de livre manifestação.
O
que se via, era uma espécie de autonomia da segurança, executada por homens que
portavam apenas “pulseiras verdes” como identificação; o mais exaltado deles (destaque na foto)
ameaçava tomar os panfletos e faixas, material que continha apenas o apoio ao
solicitado pelo desembargador Pedro Valls Feu Rosa que é a entrada de
força-tarefa Federal para puxar o fio da meia exposta na Operação Lee Oswald.
Na
distribuição dos panfletos ouvíamos palavras de apoio ao manifesto, muitos
saudando o retorno desse tipo de ação popular. A senhora Flávia, moradora do
bairro Dino Espírito Santo, que prestigiava duas netas no desfile escolar foi
uma das que saudaram a iniciativa, falando: “quanto maior o silêncio dos
bons, mais o mal avança. Precisamos de
dar vozes nas ruas, dizer que não mais suportamos a roubalheira”. Algumas
pessoas inicialmente recusavam receber o panfleto, alegando de imediato ojeriza
à política e aos políticos, mas quando prestávamos os devidos esclarecimentos do
porquê nos encontrávamos ali, a receptividade e o apoio era imediato.
Um
dos participantes na panfletagem aguçava a curiosidade do povo com a seguinte
pergunta antes de entregar o manifesto: Vocês
sabem onde foi parar o dinheiro dos royalties do 2º maior estado produtor de
petróleo e gás? O povo respondia: Esta lá no palanque! Em seguida o membro do Fedip
esclarecia que uma resposta consistente, só seria possível com a vinda da
força-tarefa, e quase de imediato jovens iniciavam o coro: Força-tarefa,
força-tarefa... A partir daí a pressão da milícia política posta diminuiu, e
para surpresa geral, o microfone oficial começou a pronunciar palavras de apoio no
combate a corrupção, contudo, sem mencionar o apoio à necessária ação da vinda
da força-tarefa federal.
Para
Alexandre Vieira, morador de Vila Velha e professor da rede pública, a ação do
Fedip conseguiu passar ao povo canela-verde a real necessidade da vinda da
força-tarefa, reforçando para que as ações se estendam nas feiras, nas igrejas
e nos sindicatos.
Além
das forças militares institucionais, bombeiros e estudantes, desfilaram na
avenida empresas de setores diversos; potencialmente financiadoras de campanhas
políticas de muitas autoridades ali presentes, todas representadas por crianças
devidamente uniformizadas, numa clara demonstração de exploração infantil.
Quando a emoção transpõe as palavras fica ainda mais importante a luta. Viva a Frente , viva o POVO e viva a luta.
ResponderExcluirSIM, NÓS capixabas temos FORÇA TAREFA, está anunciada. bjao